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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(2): 116-123, Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1003535

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate if performing anti-incontinence procedures during surgical anterior and/or apical prolapse correction in women with asymptomatic urinary incontinence (UI) may prevent stress urinary incontinence (SUI) postoperatively. Methods We have performed a systematic review of articles published in the PubMed, Cochrane Library, and Lilacs databases until March 31, 2016. Two reviewers performed the data collection and analysis, independently. All of the selected studiesweremethodologically analyzed. The results are presented as relative risk (RR), with a 95% confidence interval (CI). Results After performing the selection of the studies, only nine trials fulfilled the necessary prerequisites. In the present review, 1,146 patients were included. Altogether, the review included trials of three different types of anti-incontinence procedures. We found that performing any anti-incontinence procedure at the same time of prolapse repair reduced the incidence of SUI postoperatively (RR = 0.50; 95% CI: 0.28-0.91). However, when we performed the analysis separately by the type of anti-incontinence procedure, we found different results. In the subgroup analysis with midurethral slings, it is beneficial to perform it to reduce the incidence of SUI (RR = 0.08; 95% CI: 0.02-0.28). On the other hand, in the subgroup analysis with Burch colposuspension, there was no significant difference with the control group (RR = 1.47; 95% CI: 0.28-7.79]). Conclusion Performing any prophylactic anti-incontinence procedure at the same time as prolapse repair reduced the incidence of SUI postoperatively. The Burch colposuspension did not show any decrease in the incidence of SUI postoperatively.


Resumo Objetivo: Avaliar se a realização de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica do prolapso anterior e/ou apical em mulheres assintomáticas para incontinência urinária (IU) pode prevenir a incontinência urinária de esforço (IUE) no pós-operatório. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática dos artigos publicados nas bases de dados PubMed, Cochrane Library e Lilacs até o dia 31 de março de 2016. Dois revisores realizaram a coleta e a análise de dados, de forma independente. Todos os estudos selecionados foram analisados metodologicamente. Os resultados estão apresentados como risco relativo (RR), com 95% de intervalo de confiança (IC). Resultados: Após a seleção do estudo, apenas nove estudos preencheram os prérequisitos necessários. Nesta revisão, 1.146 pacientes foram incluídos. No total, a revisão incluiu ensaios de três tipos diferentes de procedimentos anti-incontinência. Descobrimos que realizar qualquer procedimento anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IU no pós-operatório (RR = 0,50; IC 95%: 0,28-0,91). No entanto, quando fizemos a análise separadamente pelo tipo de procedimento antiincontinência, encontramos resultados diferentes. Na análise de subgrupos com slings miduretrais, é benéfico realizá-lo para reduzir a incidência de IU (RR = 0,08; IC 95%: 0,02- 0,28). Por outro lado, na análise de subgrupo com colposuspensão de Burch, não houve diferença significativa com o grupo controle (RR = 1,47; IC 95%: 0,28-7,79]). Conclusão: A realização de qualquer procedimento profilático anti-incontinência ao mesmo tempo que o reparo do prolapso reduziu a incidência de IUE no pós-operatório. A colposuspensão de Burch nãomostrou diminuição na incidência de IUE no pós-operatório.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Urinary Incontinence/surgery , Postoperative Complications/prevention & control , Gynecologic Surgical Procedures/statistics & numerical data , Urologic Surgical Procedures/statistics & numerical data , Urinary Incontinence, Stress/prevention & control , Brazil , Randomized Controlled Trials as Topic , Practice Guidelines as Topic , Suburethral Slings/statistics & numerical data , Pelvic Organ Prolapse/surgery
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(4): 225-231, Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958982

ABSTRACT

Abstract We performed a systematic review and meta-analysis of randomized placebo-controlled trials that studied non-neurogenic overactive bladder patients who were treated with 100 units of onabotulinumtoxinA or placebo. The primary purpose of our study was to evaluate the clinical effectiveness with regard to urinary urgency, urinary frequency, nocturia, and incontinence episodes. Our secondary purpose consisted of evaluating the adverse effects. Our initial search yielded 532 entries. Of these, seven studies met all the inclusion criteria (prospective, randomized, placebo-controlled studies, ≥ 3 points on the Jadad scale) and were selected for analysis. For all primary endpoints, the toxin was more effective than placebo (p < 0.0001; 95% confidence interval [95CI]), namely: urgency (mean difference = -2.07; 95CI = [-2.55-1.58]), voiding frequency (mean difference = - 1.64; 95CI = [-2.10-1.18]), nocturia (mean difference = -0.25; 95CI = [-0.39-0.11]) and incontinence episodes (mean difference = -2.06; 95CI= [-2.60-1.52]). The need for intermittent catheterization and the occurrence of urinary tract infection (UTI) were more frequent in patients treated with onabotulinumtoxinA than in patients treated with placebo (p < 0.0001). Compared with placebo, onabotulinumtoxinA had significantly and clinically relevant reductions in overactive bladder symptoms and is associated with higher incidence of intermittent catheterization and UTI.


Resumo Realizou-se revisão sistemática emetanálise de estudos clínicos prospectivos, randomizados e placebo-controlados que comparavam a toxina botulínica ao placebo no tratamento da bexiga hiperativa. O objetivo primário desta metanálise foi avaliar a eficácia da toxina botulínica em relação à urgência urinária, frequência miccional, noctúria e episódios de incontinência. O objetivo secundário foi avaliar os efeitos adversos. Selecionamos estudos que incluíram somente pacientes com bexiga hiperativa não-neurogênica tratada com 100 unidades de onabotulinum toxina A ou placebo (grupo controle). Foram encontrados 532 estudos após as buscas iniciais, dos quais sete apresentaram todos os critérios de inclusão (estudos prospectivos, randomizados, placebo-controlados, ≥ 3pontosnaescalade Jadad) e fizeram parte desta análise. Para todos os objetivosprimários a toxina foimais eficaz do que o placebo, comp < 0,0001 e intervalo de confiança (IC) de 95%: urgência (diferençamédia = -2,07, IC=[-2,55; -1,58]), freqüênciamiccional (diferençamédia=-1,64, IC=[-2,10; -1,18]), noctúria (diferençamédia=-0,25, IC=[-0,39; -0,11]) e episódios de incontinência (diferença média = -2,06, IC= [-2,60; -1,52]). A necessidade de cateterização intermitente e a ocorrência de infecção urinária (ITU) forammais frequentes no grupo toxina na comparação como grupo placebo (p < 0,0001). A toxina botulínica promoveu melhora significativa dos sintomas de bexiga hiperativa na comparação com o placebo. Entretanto, está associada a uma maior incidência de cateterismo intermitente e infecção do trato urinário.


Subject(s)
Botulinum Toxins, Type A , Urinary Bladder, Overactive/drug therapy , Randomized Controlled Trials as Topic , Prospective Studies
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(4): 481-485, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-891437

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the technique of uterine transplantation and the use of drugs used in the process of immunosuppression. Methods: We included 12 sows, and immunosuppression was performed with minimal doses of cyclosporine, and cross-match was done to exclude the possibility of blood incompatibility. Hysterectomy was performed in the donor under general anesthesia, with the removal of the aorta and inferior vena cava in monobloc, and anastomosis of these vessels was made in the recipient. Results: Six experiments were performed, and on the immediate postoperative period, five animals had good reperfusion. However, on the seventh postoperative day, histological analysis showed rejection in five animals. Conclusion: The experimental model of uterine transplantation is feasible, but monitoring doses of immunosuppressants is pivotal to prevent rejection episodes.


RESUMO Objetivo: Avaliar a técnica de transplante uterino e o uso de drogas no processo de imunossupressão. Métodos: Foram incluídas 12 porcas, sendo realizada imunossupressão com doses mínimas de ciclosporina, e prova cruzada para afastar a possibilidade de incompatibilidade sanguínea. Realizou-se, na doadora, histerectomia sob anestesia geral, com a retirada, em monobloco, da aorta e da veia cava inferior, de tal forma que, na receptora, fosse possível realizar a anastomose com estes vasos. Resultados: Foram realizados seis experimentos e, no pós-operatório imediato, houve boa reperfusão em cinco animais. Entretanto, no sétimo dia de pós-operatório, as análises histológicas demonstraram rejeição em cinco deles. Conclusão: O modelo experimental de transplante uterino é factível, mas a monitorização das doses de imunossupressores é importante, a fim de impedir os episódios de rejeição.


Subject(s)
Animals , Female , Pregnancy , Gynecologic Surgical Procedures/methods , Uterus/transplantation , Immunosuppression Therapy , Cyclosporine/administration & dosage , Immunosuppressive Agents/administration & dosage , Infertility, Female/surgery , Postoperative Period , Swine , Pregnancy, Animal , Disease Models, Animal , Graft Rejection/immunology
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(11): 564-575, Nov. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-843874

ABSTRACT

Abstract The overactive bladder (OAB) has a significant negative impact on the quality of life of patients. Antimuscarinics have become the pharmacological treatment of choice for this condition. The objective of this systematic review and meta-analysis is to examine the evidence from randomized clinical trials about the outcomes of the antimuscarinic drugs available in Brazil on OABs. We searched MEDLINE and the Cochrane Central Register of Controlled Trials from the inception of these databases through to September 2015. The primary outcome measures were the mean decrease in urge urinary incontinence episodes and the mean decrease in the frequency of micturition. The results suggest that there is a moderate to high amount of evidence supporting the benefit of using anticholinergic drugs in alleviating OAB symptoms when compared with placebo. It is still not clear whether any of the specific drugs that are available in Brazil offer advantages over the others. These drugs are associated with adverse effects (dry mouth and constipation), although they are not related to an increase in the number of withdrawals.


Resumo A bexiga hiperativa determina um impacto negativo na qualidade de vida dos nossos pacientes. Os antimuscarínicos tornaram-se o tratamento farmacológico de escolha para essa condição. O objetivo desta revisão sistemática e metanálise é examinar as melhores evidências científicas sobre estas medicações disponíveis no Brasil no tratamento de mulheres com bexiga hiperativa. As bases de dados utilizadas foram MEDLINE e a biblioteca da Cochrane, das quais selecionamos os ensaios clínicos randomizados até setembro de 2015. Os principais desfechos analisados foram a diminuição dos episódios de incontinência urinária de urgência e a diminuição da frequência de micção. Os resultados sugerem que as drogas existentes no Brasil sustentam o benefício dos anticolinérgicos no alívio dos sintomas da bexiga hiperativa quando comparadas como placebo. Emtermos de eficácia, as medicações apresentam resultados semelhantes no controle dos sintomas. Essas drogas estão associadas a efeitos adversos importantes, tais como boca seca e constipação, e esses efeitos adversos não influenciaram no uso da medicação.


Subject(s)
Humans , Muscarinic Antagonists/therapeutic use , Urinary Bladder, Overactive/drug therapy , Randomized Controlled Trials as Topic , Treatment Outcome
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 635-640, Oct. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-829521

ABSTRACT

Summary Introduction: Digital palpation and manometry are methods that can provide information regarding maximum voluntary contraction (MVC) and endurance of the pelvic floor muscles (PFM), and a strong correlation between these variables can be expected. Objective: To investigate the correlation between MVC and endurance, measured by digital palpation and manometry. Method: Forty-two women, with mean age of 58.1 years (±10.2), and predominant symptoms of stress urinary incontinence (SUI), were included. Examination was firstly conducted by digital palpation and subsequently using a Peritron manometer. MVC was measured using a 0-5 score, based on the Oxford Grading Scale. Endurance was assessed based on the PERFECT scheme. Results: We found a significant positive correlation between the MVC measured by digital palpation and the peak manometric pressure (r=0.579, p<0.001), and between the measurements of the endurance by Peritron manometer and the PERFECT assessment scheme (r=0.559, P<0.001). Conclusion: Our results revealed a positive and significant correlation between the capacity and maintenance of PFM contraction using digital and manometer evaluations in women with predominant symptoms of SUI.


Resumo Introdução: a palpação digital e a manometria são métodos capazes de fornecer informações sobre contração voluntária máxima (CVM) e endurance da musculatura do assoalho pélvico (MAP), e pode-se esperar uma forte correlação entre essas variáveis. Objetivo: investigar a correlação entre CVM e endurance, avaliados por palpação digital e manometria. Método: incluíram-se 42 mulheres, com idade média de 58,1 anos (±10,2) e sintomas predominantes de incontinência urinária de esforço (IUE). Realizou-se primeiramente o exame digital, seguido pela manometria (Peritron®). Mensuraram-se a CVM de acordo com a escala de Oxford (0-5 pontos) e o endurance pelo esquema PERFECT. Resultados: encontrou-se correlação positiva entre CVM mensurada por palpação digital e pressão manométrica de pico (r=0,579; p<0,001), e entre as medições do endurance avaliado pelo Peritron e o esquema PERFECT (r=0,559; p<0,001). Conclusão: os resultados revelaram correlação positiva e significativa entre a capacidade e a manutenção de contração dos MAP por meio das avaliações digital e manométrica em mulheres com IUE.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Palpation/methods , Urinary Incontinence, Stress/physiopathology , Pelvic Floor/physiopathology , Pelvic Floor/innervation , Manometry/methods , Muscle Contraction/physiology , Physical Endurance/physiology , Pressure , Reference Values , Vagina/physiology , Middle Aged
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(7): 356-364, July 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-794826

ABSTRACT

Abstract Purpose Pelvic organ prolapse (POP) is a major health issue worldwide, affecting 6- 8% of women. The most affected site is the anterior vaginal wall. Multiple procedures and surgical techniques have been used,with or without the use of vaginalmeshes, due to common treatment failure, reoperations, and complication rates in some studies. Methods Systematic review of the literature and meta-analysis regarding the use of vaginal mesh in anterior vaginal wall prolapse was performed. A total of 115 papers were retrieved after using the medical subject headings (MESH) terms: 'anterior pelvic organ prolapse OR cystocele AND surgery AND (mesh or colporrhaphy)' in the PubMed database. Exclusion criteria were: follow-up shorter than 1 year, use of biological or absorbable meshes, and inclusion of other vaginal wall prolapses. Studies were put in a data chart by two independent editors; results found in at least two studies were grouped for analysis. Results After the review of the titles by two independent editors, 70 studies were discarded, and after abstract assessment, 18 trials were eligible for full text screening. For final screening and meta-analysis, after applying the Jadad score (> 2), 12 studies were included. Objective cure was greater in the mesh surgery group (odds ratio [OR] = 1,28 [1,07-1,53]), which also had greater blood loss (mean deviation [MD] = 45,98 [9,72-82,25]), longer surgery time (MD = 15,08 [0,48-29,67]), but less prolapse recurrence (OR = 0,22 [01,3-0,38]). Dyspareunia, symptom resolution and reoperation rates were not statistically different between groups. Quality of life (QOL) assessment through the pelvic organ prolapse/urinary incontinence sexual questionnaire (PISQ-12), the pelvic floor distress inventory (PFDI-20), the pelvic floor impact questionnaire (PFIQ-7), and the perceived quality of life scale (PQOL) was not significantly different. Conclusions Anterior vaginal prolapse mesh surgery has greater anatomic cure rates and less recurrence, although there were no differences regarding subjective cure, reoperation rates and quality of life. Furthermore, mesh surgery was associated with longer surgical time and greater blood loss. Mesh use should be individualized, considering prior history and risk factors for recurrence.


Resumo Introdução Prolapso de órgãos pélvicos é problema de saúde públicas, sendo o mais comumo anterior. Para tratamento são utilizadas cirurgias, comou semtelas. O uso de telas é para diminuir recidivas, mas não h á consenso. Métodos Foi realizada revisão da literatura e metanálise, sobre uso de telas na correção do prolapso anterior. Base de dados foi PUBMED , com termos (MESH): "Anterior Pelvic Organ OR Cystocele AND Surgery AND (Mesh or Colporrhaphy)". Critérios de exclusão foram: seguimento menor que 1 ano, telas biológicas ou absorvíveis. Resultados: foram avaliados 115 artigos. Após revisão dos títulos, 70 estudos foram descartados e 18 após leitura de resumos. Após critérios de Jadad (>2), 12 estudos foram incluídos. Análise estatística foi razão de risco ou diferença entre médias dos grupos, e as análises com grande heterogeneidade foram avaliadas através de análise de efeito aleatório. Resultados Cura objetiva foi superior no grupo com tela - OR 1,28 (1,07-1,53, p 1 0,00001), maior perda sanguínea - diferença média (MD) 45,98 (9,72-82,25, p = 0,01), tempo cirúrgico mais longo - MD 15,08 (0,48-29,67, p = 0,04), porém menor recorrência - OR 0,22 (0,13-0,38, p = 0,00001), não apresentando maior resolução dos sintomas - OR 1,93 (0,83-4,51, p = 0,15). Dispareunia e taxa de reoperação também não foram diferentes entre grupos. Qualidade de vida não apresentou diferença. Conclusões Cirurgia com tela para prolapso vaginal anterior apresenta melhor taxa de cura anatômica e menor recorrência, sem diferenças cura subjetiva, reoperação e qualidade de vida. Há maior tempo cirúrgico e perda sanguínea. Uso de telas deve ser individualizado.


Subject(s)
Humans , Female , Pelvic Organ Prolapse/surgery , Surgical Mesh , Gynecologic Surgical Procedures/instrumentation
7.
Fisioter. pesqui ; 19(4): 309-313, Oct.-Dec. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-662486

ABSTRACT

Sobrepeso e obesidade são relatados como importantes fatores de risco para desenvolvimento de disfunções do assoalho pélvico (AP) feminino. Assim, objetivou-se averiguar o índice de massa corporal (IMC) de mulheres com disfunções do AP que procuraram tratamento fisioterapêutico, e comparar com as estatísticas nacionais. Trata-se de um estudo observacional. Foram avaliados os prontuários de mulheres com disfunções do AP atendidas pelo Setor de Fisioterapia no período de 2004 à 2010, e incluídas todas as mulheres com a presença de algum sintoma de disfunção do AP. Calculou-se o IMC de 312 mulheres com disfunção do AP. A média de IMC foi de 28,1 kg/m2. Dessas mulheres, cerca de 70% apresentavam sobrepeso ou obesidade, resultado maior do que o índice nacional de 59%. A base fisiopatológica da relação entre obesidade e disfunções do AP está na correlação entre o IMC e a pressão intra-abdominal. A identificação do sobrepeso e da obesidade deve fazer parte dos programas de reabilitação do AP, uma vez que a redução do peso corporal pode contribuir para redução da severidade da disfunção. Com o presente estudo observa-se que as mulheres que procuram tratamento fisioterapêutico para disfunções do AP apresentam índice de obesidade maior do que a população feminina nacional.


Overweight and obesity are reported as important risk factors for developing of female pelvic floor (PF) dysfunction. Thus, the objective was to verify the body mass index (BMI) of women with PF dysfunctions who sought physiotherapy treatment, and comparing it with national statistics. This is an observational study. There were evaluated the records of women with PF dysfunctions served by the Physiotherapy Service from 2004 to 2010, and included all women with the presence of any symptom of PF dysfunction. It was calculated the BMI of 312 women with PF dysfunction. The BMI mean was 28.1 kg/m2. Approximately 70% of these women were overweight or obese, a value higher than the national rate of 59%. The pathophysiological basis of the relationship between obesity and PF dysfunction is the correlation between BMI and intra-abdominal pressure. The identification of overweight and obesity should be part of the rehabilitation programs of the PF, since the reduction in body weight can contribute by reducing the severity of the disorder. With the present study it was observed that women seeking physiotherapy treatment for PF dysfunction have higher rates of obesity than the national female population.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Body Mass Index , Pelvic Floor/physiopathology , Muscle, Smooth/physiopathology , Obesity , Overweight , Physical Therapy Modalities , Pelvic Organ Prolapse/rehabilitation , Risk Factors
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(11): 505-510, nov. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-660889

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar o efeito da adição do biofeedback (BF) ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) para o tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Estudo piloto prospectivo, randomizado e controlado, com mulheres com IUE sem deficiência esfincteriana detectada ao estudo urodinâmico e que realizavam a correta contração dos MAP. Foram excluídas mulheres com doenças neuromusculares e com prolapso genital graus III e IV. Foram randomizadas 40 mulheres em Grupo Controle e Grupo BF. O protocolo de TMAP com equipamento de BF foi constituído de três séries de dez contrações lentas (tônicas), com tempo de manutenção de seis a oito segundos em cada contração, seguido de um período de repouso de mesmo valor. Após cada contração sustentada, eram realizadas de três a quatro contrações rápidas (fásicas) em decúbito dorsal e ortostatismo, duas vezes na semana, totalizando 12 sessões. Avaliou-se o efeito da adição do BF ao TMAP na qualidade de vida pelo King's Health Questionnaire (KHQ), nos sintomas urinários pelo diário miccional e na função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pela palpação digital. A avaliação foi realizada inicialmente e após as 12 sessões de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios padrão. Para análise de homogeneidade e verificação das diferenças entre os grupos utilizou-se o teste de Mann-Whitney, e para diferenças entre os momentos de observação, o teste de Wilcoxon, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Diminuição significativa nos escores dos domínios avaliados pelo KHQ na comparação entre os grupos, exceto para o domínio saúde geral (Grupo BF 32,8±26,9 versus Grupo Controle 48,4±29,5; p<0,13). Em concordância, observou-se melhora da função dos MAP após o tratamento no grupo BF, na power (4,3±0,8; p=0,001), endurance (6,0±2,2; p<0,001) e fast (9,3±1,9; p=0,001). Quando comparados os grupos, o Grupo BF destacou-se positivamente em relação ao power (Grupo BF 4,3±0,8 versus Grupo Controle 2,5±0,9; p<0,001), endurance (Grupo BF 6,0±2,2 versus Grupo Controle 2,7±1,9; p<0,001) e fast (Grupo BF 9,3±1,9 versus Grupo Controle 4,6±3,2; p<0,001). Redução da frequência urinária noturna (1,2±1,2 versus 0,7±0,9; p=0,02) e da perda de urina nos esforços (1,5±1,4 versus 0,6±0,8; p=0,001) foi observada no Grupo BF. CONCLUSÃO: A adição do BF ao TMAP para o tratamento da IUE, aplicado de acordo com o protocolo descrito, contribui para melhora da função dos MAP, redução dos sintomas urinários e melhora da qualidade de vida.


PURPOSE: To investigate the effect of adding biofeedback (BF) to the training of pelvic floor muscles (PFMT) for the treatment of stress urinary incontinence (SUI). METHODS: A prospective pilot study, randomized and controlled with women with SUI without sphincter deficiency, detected by urodynamic study and who performed the correct PFM contraction. Women with neuromuscular disorders and grade III and IV genital prolapse were excluded. Forty women were randomized into a Control Group and BF Group. The PFMT protocol with BF equipment consisted of three sets of ten slow contractions (tonic), with a holding time of six to eight seconds at each contraction followed by a rest period of equal duration. After each sustained contraction, they performed three to four fast contractions (phasic) in the supine and standing position twice a week, for a total of 12 sessions. We evaluated the effect of adding BF to PFMT on quality of life using King's Health Questionnaire (KHQ) regarding urinary symptoms based on a voiding diary and regarding the function of pelvic floor muscles by digital palpation. The evaluation was performed initially and after 12 treatment sessions. Data are reported as mean and standard deviation. The Mann-Whitney test was used for the analysis of homogeneity and to determine differences between groups, and the Wilcoxon test was used to determine possible differences between the times of observation, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: A significant decrease in the scores of the domains assessed by the KHQ was observed in the comparison between groups, except for the general health domain (BF Group: 32.8±26.9 versus Control Group: 48.4±29.5, p<0.13). Accordingly, there was improvement in PFM function after treatment in the BF Group, regarding power (4.3±0.8, p= 0.001), endurance (6.0±2.2, p<0.001) and fast (9.3±1.9, p=0.001). When comparing the groups, the BF Group showed a positive result regarding power (BF Group 4.3±0.8 versus Control Group 2.5±0.9, p<0.001), endurance (6.0±2.2 BF Group versus Control Group 2.7±1.9, p<0.001) and fast (BF Group 9.3±1.9 versus Control Group 4.6 ± 3.2, p<0.001). Reduction of nocturnal urinary frequency (1.2±1.2 versus 0.7±0.9, p=0.02) and of effort urine loss (1.5±1.4 versus 0.6±0.8, p=0.001) was observed in the BF Group. CONCLUSION: The addition of BF to the PFMT for the treatment of SUI, applied according to the protocol described, improved PFM function, reduced urinary symptoms, and improved of the quality of life.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Biofeedback, Psychology , Pelvic Floor , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Pilot Projects , Prospective Studies
9.
Clinics ; 67(8): 871-875, Aug. 2012. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-647788

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to compare female sexual function after surgical treatment of anterior vaginal prolapse with either small intestine submucosa grafting or traditional colporrhaphy. METHODS: Subjects were randomly assigned, preoperatively, to the small intestine submucosa graft (n = 29) or traditional colporrhaphy (n = 27) treatment group. Postoperative outcomes were analyzed at 12 months. The Female Sexual Function Index questionnaire was used to assess sexual function. Data were compared with independent samples or a paired Student's t-test. RESULTS: In the small intestine submucosa group, the total mean Female Sexual Function Index score increased from 15.5±7.2 to 24.4±7.5 (p<0.001). In the traditional colporrhaphy group, the total mean Female Sexual Function Index score increased from 15.3±6.8 to 24.2±7.0 (p<0.001). Improvements were noted in the domains of desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain. There were no differences between the two groups at the 12-month follow-up. CONCLUSIONS: Small intestine submucosa repair and traditional colporrhaphy both improved sexual function postoperatively. However, no differences were observed between the two techniques.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Intestine, Small/transplantation , Sexual Dysfunction, Physiological , Sexual Behavior/physiology , Uterine Prolapse/surgery , Vagina/surgery , Gynecologic Surgical Procedures/methods , Postoperative Complications , Postoperative Period , Pelvic Floor/surgery , Quality of Life , Statistics, Nonparametric , Surveys and Questionnaires , Sexual Dysfunction, Physiological/etiology , Sexual Dysfunction, Physiological/psychology , Treatment Outcome
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 58(2): 155-159, mar.-abr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625052

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.


OBJECTIVE: To evaluate the impact of pelvic floor muscle (PFM) training on the quality of life (QOL) in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Prospective clinical trial with 36 women with a diagnosis of SUI confirmed by urodynamic study. Women with neuromuscular diseases, using hormone replacement therapy, and with prolapse stage III and IV were not included. The exercise protocol for the PFM consisted of slow contractions (tonic fibers), followed by rapid contractions (phasic fibers) practiced in the supine, sitting, and standing positions, three times a week for a period of three months. We evaluated the impact of PFM on QOL using the King's Health Questionnaire (KHQ), a voiding diary, and digital palpation to assess the function of the PFMs during the initial evaluation and after three months of treatment. The result was described as means and standard deviations. We used the Wilcoxon test for comparison of the KHQ scores for paired samples, and the significance level was set at 0.05. RESULTS: There was a significant decrease in the mean scores of the domains assessed by the KHQ regarding the perception of health, impact of the incontinence, limitations of daily activities, physical limitations, social limitations, personal relationships, emotions, sleep/disposition, and measures of severity. In agreement with these results, significant decrease in nocturnal urinary frequency and urinary incontinence, as well as significant increase in muscle strength and endurance were observed. CONCLUSION: PFM training resulted in significant improvement in the QOL of women with SUI.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Exercise Therapy/methods , Muscle Contraction/physiology , Quality of Life/psychology , Urinary Incontinence, Stress/psychology , Prospective Studies , Surveys and Questionnaires , Treatment Outcome
11.
São Paulo med. j ; 130(1): 5-9, 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-614933

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous studies have shown that women with pelvic floor dysfunctions present decreased cross-sectional area (CSA) of the levator ani muscle. One way to assess the effects of training programs is to measure the CSA of the muscle, using ultrasonography. The aim here was to evaluate the efficacy of pelvic floor muscle training and hypopressive exercises for increasing the CSA of the levator ani muscle in women with pelvic organ prolapse. DESIGN AND SETTING: Prospective randomized controlled trial at the Urogynecology outpatient clinic of Universidade Federal de São Paulo. METHODS: Fifty-eight women with stage II pelvic organ prolapse were divided into three groups for physiotherapy: a pelvic floor muscle training group (GI); a hypopressive exercise group (GII); and a control group (GIII). The patients underwent transperineal ultrasonographic evaluation using a transducer of frequency 4-9 MHz. The (CSA) of the levator ani muscle was measured before physiotherapy and after 12 weeks of treatment. RESULTS: The groups were homogeneous regarding age, number of pregnancies, number of vaginal deliveries, body mass index and hormonal status. Statistically significant differences in CSA were found in GI and GII from before to after the treatment (P < 0.001), but not in relation to GIII (P = 0.816). CONCLUSIONS: The CSA of the levator ani muscle increased significantly with physiotherapy among the women with pelvic organ prolapse. Pelvic floor muscle training and hypopressive exercises produced similar improvements in the CSA of the levator ani muscle.


CONTEXTO E OBJETIVO: Estudos anteriores mostraram que mulheres com disfunção do assoalho pélvico possuem diminuição da área de secção transversal (AST) do músculo levantador do ânus. Uma forma de avaliar os efeitos de um programa de treinamento é mensurar a AST do músculo por ultrassonografia. O objetivo foi avaliar a eficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico e de exercícios hipopressivos no aumento da AST do músculo levantador do ânus em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo prospectivo, randomizado e controlado realizado no Ambulatório de Uroginecologia da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: Cinquenta e oito mulheres com prolapso de órgãos pélvicos estádio II foram divididas em três grupos para tratamento fisioterapêutico: (GI) grupo de treinamento dos músculos do assoalho pélvico, (GII) grupo de exercícios hipopressivos e (GIII) grupo controle. As pacientes se submeteram a avaliação ultrassonográfica transperineal com transdutor de frequência 4-9 MHz. Foi mensurada a AST do músculo levantador do ânus antes e após 12 semanas de tratamento fisioterapêutico. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos no que se refere a idade, número de gestações, número de partos vaginais, índice de massa corpórea e estado hormonal. Diferença significante foi observada na AST de GI e GII antes e após o tratamento (P < 0,001) e isso não ocorreu com o GIII (P = 0,816). CONCLUSÕES: A AST do músculo levantador do ânus aumentou significativamente com tratamento fisioterapêutico em mulheres com prolapso de órgãos pélvicos. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico e exercícios hipopressivos são semelhantes no que se refere ao aumento da AST do músculo levantador do ânus.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Exercise Therapy/methods , Muscle Contraction/physiology , Muscle, Skeletal/physiology , Pelvic Floor/physiology , Pelvic Organ Prolapse/therapy , Epidemiologic Methods , Pelvic Floor
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(8): 201-206, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-608245

ABSTRACT

RESUMO OBJETIVO: Avaliar o impacto da embolização arterial de miomas (EAM) sobre o volume uterino (VU), na função ovariana. MÉTODOS: Trinta pacientes com leiomioma se submeteram à EAM. Foram realizados exames de USPTV e FSH antes e três meses após a EAM. Foram analisados o VU em cm³, o diâmetro do mioma dominante (DMD) em cm e o FSH em UI/mL, expressos por média desvio padrão (DP) e submetidos a análise estatística pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: Foram incluidos na análise 29 casos. A média do VU pré-EAM foi 402,4 165,9 cm³, DMD pré-EAM 5,9 2,1 cm. O VU pós-EAM foi 258,9 118,6 cm³, DMD pós-EAM foi 4,6 1,8 cm. A média da dosagem de FSH pré-EAM foi 4,9 3,5 UI/mL e pós-EAM foi 5,5 4,7 UI/mL com p=0,5. Houve redução de 35 por cento do VU, de 22 por cento no DMD e a EAM não alterou significativamente os valores de FSH após três meses. CONCLUSÃO: O procedimento diminui significativamente o VU e DMD e, não há aumento significativo dos níveis séricos de FSH, não havendo, portanto, alterações na função ovariana.


PURPOSE: To evaluate the impact of uterine artery embolization (UAE) on uterine volume (UV), greater myoma diameter (GMD) and ovarian function three months after the procedure, by transvaginal pelvic ultrasonography (TVPUS) and by the determination of follicle-stimulating hormone (FSH). METHODS: Thirty patients with leiomyomas were submitted to UAE. TVPUS and FSH determination were performed before and three months after UAE. UV was determined in cm³, GMD in cm and FSH in IU/mL. Data are reported as as mean standard deviation (SD) and were analyzed statistically by the nonparametric Mann-Whitney test. RESULTS: Twenty-nine patients were analyzed. Before UAE, mean UV was 402.4 165.9 cm³ and GMD was 5.9 2.1 cm. After UAE, mean UV was 258.9 118.6 cm³ and GMD was 4.6 1.8 cm. Mean FSH concentration was 4.9 3.5 IU/mL before UAE and 5.5 4.7 IU/mL after UAE, with p=0.5. There was a 35 percent reduction of UV and a 22 percent reduction of GMD, with no changes in FSH values after three months. CONCLUSION: The procedure significantly reduced UV and GMD but did not cause a significant increase in FSH levels, thus causing no changes in ovarian function.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Leiomyoma/therapy , Uterine Artery Embolization , Uterine Neoplasms/therapy , Leiomyoma/pathology , Leiomyoma/physiopathology , Organ Size , Prospective Studies , Uterine Neoplasms/pathology , Uterine Neoplasms/physiopathology , Uterus/blood supply , Uterus/pathology , Uterus/physiopathology
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 57(1): 20-24, jan.-fev. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-576146

ABSTRACT

OBJECTIVE: We sought to analyze the effects of electrical stimulation (ES) of the pelvic floor on the bladder of rats. METHODS: Forty rats were studied and divided into the following groups: GI (control group) - did not receive ES, GII (placebo) - did not receive ES but had an electrode inserted into the vagina; GIII - underwent six sessions of ES of the pelvic floor and GIV - rats that underwent 12 sessions of ES. Subsequently, the bladder was removed and the epithelium, muscle and blood vessels were analyzed. RESULTS: The muscle wall in GIV had increased thickness when compared to other groups. Further, the number of blood vessels was similar in GIII and GIV, which was higher than that found in GI and GII. Finally, there was an increase in the relative percentage of muscle fibers in relation to collagen for GIV compared to GI. CONCLUSION: After 12 sessions of ES in rats the muscle layer, the number of blood vessels and the relative percentage of muscle fibers were increased.


OBJETIVO: Analisar os efeitos da eletroestimulação (ES) de assoalho pélvico na bexiga de ratas. MÉTODOS: 40 ratas foram estudadas e divididas nos seguintes grupos: GI (Grupo controle) - não receberam ES GII (placebo) - não foram submetidas a ES mas possuíam um eletrodo introduzido dentro da vagina; GIII - submetidas a seis sessões de ES do assoalho pélvico e GIV - ratas que receberam 12 sessões de ES. Posteriormente, a bexiga foi removida e analisou-se o seu epitélio, musculatura e os vasos sanguíneos. RESULTADOS: Observou-se aumento na espessura da parede muscular em GIV em relação aos demais grupos. Encontramos, ainda, que o número de vasos sanguíneos foi similar em GIII e GIV, sendo maior ao observado em GI e GII. Por fim, houve aumento na porcentagem relativa de fibras musculares em relação ao colágeno em GIV quando comparada à GI. CONCLUSÃO: Após 12 sessões de ES em ratas houve aumento da camada muscular, número de vasos e da porcentagem relativa de fibras musculares.


Subject(s)
Animals , Female , Rats , Electric Stimulation Therapy , Urinary Bladder/pathology , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Muscle Contraction/physiology , Urinary Incontinence, Stress/pathology
14.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 56(3): 348-354, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553287

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar resultados das técnicas de "sling" retropúbico e transobturador para o tratamento de mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Foram randomizadas 30 pacientes, sendo que 20 se submeteram ao sling retropúbico e 10 ao transobturador. As pacientes foram avaliadas antes e após o tratamento com um, seis e 12 meses, por meio de história clínica, exame físico, questionário de qualidade de vida ("King's Health Questionnaire"), teste do absorvente e avaliação urodinâmica. Os grupos foram homogêneos no pré-operatório. RESULTADOS: Houve melhora significante na avaliação da qualidade de vida em ambos os grupos após a terapêutica, sem diferença entre os grupos. Houve diminuição no peso do absorvente para os dois grupos. As taxas de cura pela avaliação urodinâmica em 12 meses foram de 84,2 por cento para o grupo transobturador e 88,8 por cento para o retropúbico. Da mesma forma, a cura subjetiva foi de 85 por cento e 88,8 por cento, respectivamente. Não observamos diferenças entre os grupos consoante as complicações. CONCLUSÃO: As cirurgias deste sling, pelas vias retropúbica e transobturadora, foram eficazes para o tratamento de mulheres com IUE, no seguimento de 12 meses. Observamos elevada taxa de cura e melhora da qualidade de vida com baixos índices de complicações.


OBJECTIVE: The aim of this study was to compare results of retropubic and transobturator sling for surgical treatment of female stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Thirty randomized patients with SUI were divided in two groups, twenty who underwent the transobturator sling and ten the retropubic sling procedure. .Patients were assessed before and after one, six and twelve months of treatment by clinical history, physical examination, quality of life questionnaire (King's Health Questionnaire), pad test and urodynamic parameters. At preoperative both groups were homogenous. RESULTS: One year after surgery, incontinence and quality of life questionnaire parameters had improved significantly in both groups and there was no difference between them. There was significant reduction in the pad test in both groups. Concerning urodynamic evaluation, one year after surgery cure rates were 84.2 percent for the transobturator group and 88.8 percent for the retropubic,. Subjective cure rate was 85 percent in the transobturator group and 88.8 percent in the retropubic. No statistical difference was found in complications rates. CONCLUSION: Retropubic and transobturator slings were effective in treatment of female SUI at one-year follow-up. Both techniques had significant cure rates and improved the quality of life with few complications.


Subject(s)
Female , Humans , Quality of Life , Suburethral Slings , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Urologic Surgical Procedures/adverse effects , Follow-Up Studies , Statistics, Nonparametric , Treatment Outcome , Urinary Incontinence, Stress/physiopathology , Urodynamics/physiology , Urologic Surgical Procedures/methods
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(9): 447-452, set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-529618

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e da terapia com os cones em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: estudo clínico randomizado. Selecionamos 45 pacientes com IUE, avaliamos os efeitos da eletroestimulação funcional do assoalho pélvico no tratamento da IUE em 24 mulheres empregando dados clínicos (diário miccional, pad test e questionário de qualidade de vida - I-QoL). As pacientes se submeteram a duas sessões semanais, com duração de 20 minutos cada, durante quatro meses consecutivos, com supervisão de uma fisioterapeuta. Foi utilizado eletrodo de aproximadamente 10 cm de comprimento e 3,5 cm de largura, com duplo anel metálico e formato cilíndrico, posicionado no terço médio da vagina. Os parâmetros elétricos utilizados foram: intensidade de corrente variando de 10 a 100 mA e frequência fixa em 50 Hz com duração de pulso de 1 mili/seg. Avaliamos também 21 pacientes que se submeteram ao tratamento com cones vaginais. A terapia com os cones foi feita em duas sessões semanais com duração de 45 minutos. O peso dos cones variou de 20 a 100 g. RESULTADOS: não houve diferença entre os resultados da eletroestimulação para o assoalho pélvico e da terapia com os cones vaginais para o tratamento da incontinência urinária de esforço (p>0,05). Observamos, após quatro meses, melhora significativa dos índices de qualidade de vida das pacientes tratadas com eletroestimulação (40,3 versus 82,9) e com os cones (47,7 versus 84,1). Houve diminuição significante do peso do absorvente (pad test) nos dois grupos antes e depois do término dos tratamentos (28,5 e 32 g versus 2,0 e 3,0 g, para o grupo da eletroestimulação e cones, respectivamente). Finalmente, houve diminuição significativa no número de perdas urinárias avaliadas pelo diário miccional nos dois grupos (p<0,0001). CONCLUSÕES: a eletroestimulação e os cones vaginais foram efetivos no tratamento de mulheres com IUE.


PURPOSE: to compare the effects of functional electrostimulation of the pelvic floor and therapy with cones in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: randomized clinical study for which 45 patients with SUI were selected. The effects of functional electrostimulation of the pelvic floor were evaluated in the SUI treatment of 24 women, with the use of clinical data (micturition diary, pad test and a questionnaire about quality of life - I-QoL). The patients were submitted to two 20' weekly sessions for four consecutive months, under the supervision of a physiotherapist. The electrode used had 10 cm length and 3.5 cm width with a double metallic ring and a cylindrical shape, positioned in the medium third of the vagina. The electric parameters used were: intensity varying from 10 to 100 mA and 50 Hz of fixed frequency, with pulse duration of 1 ms. Also, we evaluated 21 patients who were submitted to vaginal cone treatment. The cone therapy was done with two 45 minute sessions per week. The cones' weight varied from 20 to 100 gr. RESULTS: there was no difference between the outcomes of electrostimulation of the pelvic floor and the vaginal cones for the treatment of SUI (p>0.05). After four months, there was a significant improvement in the I-QoL index of the patients treated both with electrostimulation (40.3 versus 82.9) or with the cones (47.7 versus 84.1). There was a significant decrease in pad weight in both groups, measured before and after the treatment (28.5 and 32 g versus 2.0 and 3.0 g for the electrostimulation and cone group, respectively). Finally, there was a significant decrease in the number of urinary leakage evaluated by the micturition diary in both groups (p<0.0001). CONCLUSIONS: both electrostimulation and vaginal cones were effective in the treatment of women with SUI.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Electric Stimulation Therapy/methods , Pelvic Floor , Urinary Incontinence, Stress/therapy , Vagina , Prospective Studies
16.
Femina ; 35(4): 205-211, abr. 2007. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-456972

ABSTRACT

É um tradicional conceito em Medicina que toda disfunção está relacionada a defeitos anatômicos. Isto levou à elaboração de várias teorias, nas quais as alterações morfológicas seriam fatores causais para a incontinência urinária. Talvez a teoria que mais se firmou ao longo do tempo foi a de Enhorning que, em 1967, elaborou a Teoria de equalização da pressão intra-abdominal, segundo a qual a condição básica para a continência urinária é a topografia intra-abdominal do colo vesical. Esta teoria foi aceita durante muito tempo como explicação satisfatória para a gênese da incontinência urinária, muito embora, algumas constatações colocassem dúvidas sobre seus princípios. As contradições da teoria proposta por Enhorning motivaram Petros e Ulmsten, 1990, a elaborarem nova explicação para a gênese da IUE. Nesse âmbito, propuseram a chamada Teoria integral da incontinência urinária feminina. Segundo esta teoria, os sintomas decorrentes da IUE e da hiperatividade vesical seriam secundários, por diferentes razões, à frouxidão da vagina e de seus ligamentos de suporte, resultado da alteração do tecido conectivo.


Subject(s)
Female , Humans , Urinary Bladder/anatomy & histology , Urinary Bladder/physiology , Anal Canal/anatomy & histology , Anal Canal/physiology , Urinary Incontinence/etiology , Urinary Incontinence/physiopathology , Natural Childbirth , Pelvic Floor/physiology , Pelvic Floor/injuries
17.
Femina ; 34(4): 263-267, abr. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-436557

ABSTRACT

Os autores fazem revisão das aplicações clínicas da ultra-sonografia em uroginecologia. Relatam o início de sua utilização na Medicina e mostram suas vantagens em relação às técnicas radiológicas para o estudo da pelva, incluindo bexiga, uretra e assoalho pélvico. Destacam sua aplicabilidade para o diagnóstico e tratamento das pacientes com incontinência urinária de esforço. Além disto, apresentam recentes descobertas realizadas com a dopplervelocimetria, que possibilitam melhor entendimento da fisiopatologia das afecções uroginecológicas. As estruturas da pelve feminina podem ser facilmente avaliadas com a ultra-sonografia e novos estudos com este método podem trazer novos subsídios para o tratamento de doenças como a incontinência urinária e o prolapso genital


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence , Pelvic Floor , Ultrasonography, Doppler , Urethra , Urinary Bladder , Urography
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(7): 433-438, ago. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331550

ABSTRACT

Objetivo: analisar a relação entre a pressão de perda com manobra de Valsalva e a pressão máxima de fechamento uretral com a queixa clínica em mulheres com incontinência urinária de esforço. Métodos: estudo retrospectivo no qual foram incluídas 164 pacientes com diagnóstico de incontinência urinária de esforço ou mista atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM. As pacientes submeteram-se à anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico. A pressão de perda foi mensurada sob manobra de Valsalva (Valsalva leak point pressure - VLPP), com volume vesical de 200 mL. O perfil uretral foi realizado utilizando-se cateter de fluxo número 8, sendo medida a pressäo máxima de fechamento uretral (PMFU). As pacientes foram agrupadas conforme a queixa clínica de perda urinária aos esforços e realizou-se análise estatística por meio do teste de X² para verificar a proporção entre as variáveis. Utilizou-se, a seguir, a análise de variância (ANOVA) para verificar diferenças entre VLPP e PMFU com relação à gravidade subjetiva da incontinência. Resultados: a média de idade foi de 51,2 anos (19-82), sendo que 79 encontravam-se no menacme (48,2 por cento) e 85 (51,8 por cento) na pós-menopausa. A paridade média foi de 4,0 filhos (0-18). Houve correlação entre o número de pacientes com VLPP inferior a 60 cmH2O e a queixa clínica (p<0,0001), sendo que o grupo com perda urinária aos mínimos esforços teve média de 69,1 cmH2O na pressäo de perda, o grupo com perda urinária aos moderados esforços teve média de 84,6 cmH2O e o grupo com perda urinária aos grandes esforços teve média de 90,6 cmH2O. Conclusões: VLPP correlacionou-se com a queixa clínica, sendo menor no grupo com perda aos mínimos esforços. Não houve correlação entre a PMFU e a queixa clínica


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Urinary Incontinence, Stress , Urodynamics
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(2): 87-91, mar. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-306325

ABSTRACT

Objetivo: analisar a prevalência das queixas clínicas uroginecológicas correlacionando-as com o diagnóstico definitivo após o exame urodinâmico e comparar o sinal clínico de perda urinária com o estudo urodinâmico. Métodos: foram analisadas, retrospectivamente, 114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001. Todas as pacientes foram avaliadas por meio de anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico, sendo classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico. Utilizou-se a análise estatística dos dados amostrais, através da determinaçäo interna de um teste diagnóstico, para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico. Resultados: a média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5 por cento) e 53 (46,5 por cento) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8 por cento) faziam uso da terapia de reposiçäo hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9 por cento) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0 por cento), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4 por cento) e os sintomas mistos por 60 (52,6 por cento). Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliaçäo urodinâmica, que 34 (83 por cento) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9 por cento) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1 por cento) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliaçäo urodinâmica, que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5 por cento) ID, 1 (7,7 por cento) IUM e em 7 (53,8 por cento) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliaçäo urodinâmica, 25 com IUE (41,6 por cento), 10 com ID (16,7 por cento), 10 IUM (16,7 por cento) e em 15 o estudo foi normal (25,0 por cento). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9 por cento) pacientes. Destas, 35 (70 por cento) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12 por cento) IUE e outro diagnóstico e 9 (18 por cento) näo tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1 por cento) mulheres. Destas, 23 (35,9 por cento) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11 por cento) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1 por cento) näo tinham IUE.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Physical Examination , Urinary Incontinence , Aged, 80 and over , Medical History Taking , Urodynamics
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